sábado, 16 de junho de 2012

Metamorfose - ensaios

Pequeno excerto de um ensaio de Metamorfose, em que seis bailarinos dançam com uma cenografia móvel, que funciona como um sétimo bailarino em palco.
A projeção vídeo, feita sob orientação do André Almeida e Guilherme Martins, enfatiza o movimento da cenografia.

Metamorfose - ensaio


Ensaio de uma das cenas de Metamorfose, com uma peça de cenário que apelidámos de “Fitinhas”.
Os intérpretes coreografaram as suas sombras sobre o cenário. O cenário também tem o seu movimento coreográfico, que não é revelado nesta foto.

Trabalhar em tamanho real


Antes de passar à execução da cenografia, fizeram-se algumas experiências no palco e com partes de cenografia m tamanho real. Estas experiências permitem ver como resultam com a luz e se são interessantes no diálogo com a coreografia.
Nesta fase o trabalho dos bailarinos da ESD que acompanharam desde o início o workshop foi fundamental, testando coreograficamente as peças que se iam contruindo e dando pistas para a sua utilização.

Trabalhar à escala


O trabalho de criação de uma cenografia exige experimentação e nada melhor que trabalhar à escala, em maqueta. Foram desenvolvidas maquetas de mais de 10 cenografias diferentes, para testar a sua movimentação e avaliar a sua exequibilidade.
Num trabalho coletivo orientado por Paulo Ramos, foram sendo eliminadas as menos interessantes e definidas as que deveriam ser mais exploradas.

Experimentar técnicas e materiais


Trabalho de oficina, sob a orientação de Hernani Saúde, experimentando diversas técnicas, materiais e texturas: fibras, plásticos, tecido, esponja, gesso, poliuretano, EPS (esferovite), XPS, rede de arame.
Os materiais criados visam apenas a aprendizagem da técnica, não tendo ainda nenhuma intenção conceptual.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Primeiro dia!

Já começou o workshop Cenografias Móveis. O grupo tem grande diversidade de área de formação, de experiência profissional, de género e de idades, o que é fantástico. Mas pareceu haver algo em comum: vontade de trabalhar.
Na foto vemos os formandos a preparar pano cru para ser pintado, sob a orientação do João Barros. Para que o pano fique bem esticado e não encolha durante o processo tem que ser "cardado" (fixado a toda a volta com cardas, que são pequenos pregos). Depois "aparelha-se" para evitar que o pano absorva demasiado a tinta (aplicação de um "aparelho" feito com farinha Maisena e água).

Chunky Move – Connected

Um magnífico exemplo de uma cenografia móvel: Connected, da companhia de dança australiana Chunky Move. O elemento cenográfico vai sendo construído e manipulado pelos bailarinos ao longo do espetáculo.
O mecanismo não é de uma absoluta simplicidade: roldanas, cabos e peso. No site da companhia há um pequeno vídeo a explicar com foi o processo criativo e como funciona a cenografia.

sábado, 28 de abril de 2012

Inscrições esgotadas

Já esgotaram as inscrições para o workshop Cenografias Móveis. O blog continuará ativo, mostrando o trabalho desenvolvido pelos formandos até ao final do workshop, com a cenografia do espetáculo Metamorfose.

Guilherme Martins

Guilherme Martins será formador de Criação vídeo. É artista visual com preferência pelo desenho, ilustração, pintura, e fotografia, mas foi no vídeo que conseguiu juntar todos estes elementos. Os ambientes visuais de Guilherme Martins têm percorrido obras de dança, ópera, teatro e espetáculos performativos desde 2007.
Em paralelo Guilherme tem pesquisado incessantemente por novas formas de expressão, o que o levou ao que mais tarde viria a intitular de “Robótica Criativa”, que consiste em juntar componentes eletrónicas e mecânicas levando-o a descobrir novas fronteiras.  Em parceria com André Almeida fundou a empresa Artica especializada em Computação Criativa.

André Almeida

André Almeida será formador de Criação vídeo. Tem grande experiência em arquitetura de interatividade e criação tecnológica. Após sete anos de aprendizagem e crescimento na YDreams, uma das mais respeitadas empresas de Portugal, abraça um novo desafio formando a sua própria empresa, Artica, em parceria com Guilherme Martins.
Desde cedo se revelou amante das artes, especialmente de teatro, e no seu percurso nos palcos privou com alguns dos mais conceituados artistas nacionais, abrindo-lhe ainda mais o gosto por toda a conceção artística até ao resultado final.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Paulo Ramos

Paulo Ramos será o formador de Mecanismos cénicos e de Iluminação cénica. Tem licenciatura e mestrado em Arquitetura. Colaborou em diversos projetos de salas de espetáculos (Teatro Municipal São Luiz, Teatro Circo de Braga, Teatro Garcia de Resende, Teatro Luísa Todi, Teatro Municipal de Castro Verde, Teatro Marques Duque).
Foi Diretor Técnico-adjunto do Teatro Camões e Diretor Técnico do Teatro Municipal São Luiz. Foi docente do curso de Teatro da Universidade de Évora, lecionando as disciplinas de Segurança e Técnica de Montagem Cénica, História do Lugar Cénico, Desenho de Luzes e Cenografia. Atualmente é o Diretor Técnico da Fundação Caixa Geral de Depósitos – Culturgest.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Sombras que se movem

Nesta experiência, trabalha-se com um efeito de sombra chinesa com duas fontes luminosas de cores diferentes, criando sombras coloridas. São usadas cinco árvores estilizadas, que pelo efeito de luzes são duplicadas.
A movimentação das árvores é feita com quatro cabos de comando. Esta experiência foi feita numa maqueta à escala 1/25 do palco do Grande Auditório da Culturgest.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Metamorfose: primeiro contato com os alunos da ESD

Trabalho coreográfico site specific dos alunos da Escola Superior de Dança, interagindo com o espaço da garagem da ESD, no Bairro Alto.
O workshop Cenografias Móveis encerrará com o espetáculo Metamorfose no qual serão intérpretes/criadores os alunos finalistas André Russo, Rita Botas, Samara Botelho, Gustavo Gomes, Carla Sabino e Bruno Duarte.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

João Barros

João Barros um dos formadores de Técnicas Cenográficas. Foi aluno de pintura do professor Manuel Lima na António Arroio. Fez estágio no Coliseu dos Recreios, com os cenógrafos Marcelo e Manuel Cunha e Silva. Trabalhou durante 32 anos com os cenógrafos Hernâni e Rui Martins nos atelieres de cenografia do Teatro Avenida e do Teatro Politeama.
Desde 1992 assumiu a direção do ateliê de cenografia do Teatro Politeama. De 1993 a 1997 lecionou cenografia na Escola Superior de Teatro e Cinema. Executa com regularidade cenografias para Filipe Lá Féria, Teatro Nacional de São Carlos, Companhia Nacional de bailado, Teatro Nacional D. Maria II, T.C.C. Produções, entre outros.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Cenário com fundo que ondula

Estudo em maqueta de uma cenografia com fundo em ripado de madeira que tem um movimento ondulatório. O cenário é controlado através de seis cordas, sendo três para cada lado de fundo.
A luz rasante aumenta a profundidade, enfatiza o movimento. A maqueta foi feita usando radiografias e esparguete, sendo o efeito de luz conseguido usando duas lanternas.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Hernani Saúde

Hernani Saúde será um dos formadores de Técnicas Cenográficas. É licenciado em Design de Cena pela ESTC. Desde 1989 tem desenvolvido atividade artística em teatro, cinema e publicidade nas áreas de cenografia, figurinos e adereços. Tem colaborado e assumido também a construção / pintura de cenografia e objetos cénicos.
Tem dado formação em técnicas cénicas, nomeadamente na ESTC e na Culturgest. Desde 1996 que desempenha funções de Direção Técnica de teatro, inicialmente no Teatro da Trindade e atualmente no São Luiz Teatro Municipal.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Cenário com elementos que se movem

Teste em maqueta de uma cenografia minimalista, com elementos salientes ao fundo que se movem simultaneamente. Neste tipo de cenografia é particularmente importante a luz para destacar a textura e tridimensionalidade dos materiais.


O mecanismo para fazer a movimentação simultânea dos elementos é de extrema simplicidade, podendo ser construído com materiais baratos (ripas de madeira e cordas).


Estes mecanismos serão experimentados no workshop Cenografias Móveis, de Abril a Junho na Culturgest.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Metamorfose - orientação coreográfica

O workshop Cenografias Móveis irá culminar com a conceção e execução da cenografia, desenho de luz e vídeo do espetáculo Metamorfose, em que serão criadores/intérpretes alunos finalistas da Escola Superior de dança, com orientação coreográfica do Professor Francisco Pedro.

  
Francisco Pedro iniciou os seus estudos em dança na Escola de Formação de Bailarinos da Fundação Gulbenkian, em 1983. Tem o Bacharelato da ESD, tendo ainda frequentado o MA in Choreography na Leeds University e Fontys Dance Academie.
Trabalhou com os Coreógrafos: Olga Roriz, Vasco Wellenkamp, Madalena Victorino, Paula Massano, Gregory Nash, Andrea Morein, Gagik Ismailian, Bruno Cochat, Gagik Ismailian, Rui Nunes, Rita Judas, Luiz Antunes.
Tem coreografado regularmente sendo de destacar o prémio Europália 91 e o Prémio Jovem Coreógrafo 1999.
É docente e subdiretor da Escola Superior de Dança.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Cenografia que se distorce

Experiências em maqueta de uma cenografia móvel que se distorce. Cenário feito por uma quadrícula de peças ligadas entre si através de elástico. Cada linha ou coluna tem uma corda de comando podendo ser encolhida ou esticada individualmente permitindo assim um movimento conjunto.
Esta e outras técnicas serão experimentadas no workshop Cenografias Móveis, de Abril a Junho na Culturgest. Os efeitos mais interessantes serão usados no espectáculo Metamorfose, em Junho.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Metamorfose: criadores/intérpretes

Num processo criativo normal o trabalho coreográfico e de corpo antecedem a cenografia, a luz e o vídeo. Os cenários, mesmo tendo mudanças cénicas, são estáticos. Para este projeto quisemos inverter o processo criativo: desenvolver uma cenografia que se movimenta, torce, muda de forma, e no âmbito do workshop e convidar um grupo de intérpretes para criarem uma coreografia, dançando com a cenografia.
Foi lançado o desafio à Escola Superior de Dança que, de imediato, aceitou a ideia integrando o projeto no seu currículo da Licenciatura em Dança e envolvendo alguns dos seus alunos finalistas como criadores/intérpretes: André Russo, Rita Botas, Samara Botelho, Gustavo Gomes, Carla Sabino e Bruno Duarte.